SOM AUTOMOTIVO
É a instalação de equipamentos de som em veículos automotores, alguns usam como ferramenta de trabalho, porém na maioria dos casos, som automotivo é um acessório que traz conforto e diversão para o proprietário do veículo.
Muitos carros novos já vem com o Som Automotivo como ítem de série, enquantos em outros o Som Automotivo é um ítem comprado à parte.
Na maioria dos projetos, o Som Automotivo vem apenas para trazer a possibilidade dos passageiros ouvirem suas músicas preferidas enquanto passeiam ou no dia-à-dia durante o caminho do trabalho, etc. Já em outros casos, o Som Automotivo é um acessório de "destaque" do veículo, onde são investidos centenas ou milhares de Reais para deixa-lo com muita qualidade e potência para ser usado ao ar livre, esse costume, principalmente no Brasil, vem aumentando e é cada vez mais comum encontrar automóveis com verdadeiros trios de Som Automotivo que vem se tornando uma paixão nacional.
A QUALIDADE DO SOM AUTOMOTIVO
Música é a manifestação artística mais presente no cotidiano do ser humano. A experiência musical afeta as pessoas de modos diferentes causando sensações de natureza emocional e até mesmo fisiológica. Esta experiência está intimamente ligada à qualidade da reprodução da música, que depende da habilidade do músico, do instrumento musical e, especialmente, do equipamento de áudio que a reproduz.
A evolução tecnológica, ao longo dos últimos anos tornou complexa a tarefa de escolher acessórios e equipamentos de som. Com o crescimento da indústria nacional e a facilidade cada vez maior de aquisição de equipamentos importados a um preço viável, a quantidade de produtos à disposição é muito grande e os recursos oferecidos por cada aparelho geram muitas dúvidas no consumidor.
Para escolher um bom equipamento, de acordo com suas necessidades e desejos, é importante entender certos conceitos técnicos de forma a não cair em certas armadilhas de argumentação do vendedor e aproveitar ao máximo os recursos tecnológicos de qualidade oferecidos pela indústria.
SOM E RUÍDO
Quando se estuda a física da música, um dos principais conceitos é a diferenciação entre som e ruído. Segundo a definição acadêmica, um ruído é o som causado por um objeto que vibra de forma desordenada, utilizando um grande número de frequências ao mesmo tempo. Temos como exemplo na natureza o barulho de uma explosão ou um trovão.
A diferença entre os sons originados pelas notas de uma música e os outros é que, nos instrumentos musicais, utilizamos apenas algumas frequências, estabelecidas por convenção com o nome de notas musicais. Em um equipamento de som desajustado estas notas são prejudicadas pelos ruídos oriundos de incompatibilidades entre a potência das caixas e do aparelho, o que causa um resultado pouco satisfatório e prejudicando a experiência musical.
Para avaliar a pureza da experiência sonora por meio de aparelhos de som existe uma profissão específica: o Revisor Crítico de Equipamentos de Áudio (RCEA). O trabalho deste especialista é passar com palavras ao consumidor suas sensações ao utilizar equipamentos para ouvir música, auxiliando na compreensão dos recursos e comparações entre produtos.
Para os especialistas, uma boa qualidade musical e sonora não é avaliada somente no equipamento em questão: ela também depende da acústica do ambiente; alimentação elétrica (qualidade, aterramento e isolamento eletromagnético); e, por fim, dos softwares (em caso de equipamentos ligados a computadores e demais reprodutores digitais de áudio).
Fazendo escolhas inteligentes, dizem os críticos profissionais, é possível criar um ambiente perfeito para experiências musicais em qualquer lugar – mesmo utilizando um computador – ou em espaços limitados, como veículos e quartos pequenos.
AVALIANDO O EQUIPAMENTO
Ao julgar as qualidades técnicas de um equipamento, os críticos profissionais prestam atenção, principalmente, à potência e com a impedância de saída. A importância destes dois fatores se altera de acordo com a finalidade do consumidor, o gênero musical de sua preferência e o espaço em que será instalado o aparelho.
A potência real deve ser sempre avaliada no aparelho de reprodução e não nas caixas. A potência das caixas determina apenas a sua compatibilidade e deve ser sempre igual ou superior a potência do equipamento reprodutor. Medida em watts, a RMS (Root Mean Square ou Potência Média Contínua), é a potência média do aparelho de som, e indica o volume máximo em que o aparelho opera sem distorções no áudio, em watts. A potência PMPO não é considerada adequada para se medir a qualidade de um equipamento, pois significa somente o pico de volume.
A impedância de saída é analisada nas caixas de som e medida em ohms. A medida refere-se à resistência – quanto maior o número, menor a potência obtida no amplificador. O cuidado com a compatibilidade da impedância também deve ser tomado, do contrário podem ocorrer perdas na qualidade ou até mesmo danos no equipamento.
Além dos requisitos básicos para um bom equipamento, os fabricantes de aparelhos reprodutores de som têm apostado cada vez mais em recursos especiais para a melhoria da experiência sonora. Conheça alguns recursos oferecidos atualmente:
- Equalização pré-definida: tipos pré-definidos de equalização de acordo com o estilo musical.
- MP3 Optimize: recurso que possibilita ganho de qualidade na reprodução de arquivos MP3.
- Reforço dos graves: função que realça o desempenho dos sons graves, aumentando a potência do som.
- Surround: proporciona um efeito tridimensional no som.
Experimente o máximo de qualidade da sua música preferida com os equipamentos corretos.
Som Automotivo de Alta Fidelidade (Hi-Fi)
Hi-Fi, ou High Fidelity (Alta fidelidade, em inglês), significa que o aparelho em questão pode reproduzir sons fiéis à realidade, livre de ruídos e distorções através de dois canais ou mais.
Essa qualidade de som não está disponível só para o seu lar, mas também em seu som automotivo permitindo que você ouça aquela playlist favorita no seu carro sem abrir mão da qualidade de seu som. Se você quer muita qualidade, todo o conjunto deve ser escolhido com cuidado dando preferência a equipamentos (cornetas, tweeters, alto-falantes, módulos, Toca-CD/DVD) de qualidade, nesse caso o mais barato nem sempre é a melhor opção.
Som Automotivo em etapas
O que tem em comum aquela viagem programada, a ida para uma balada e aquele feriado de sol com você e seus amigos a caminho da praia? Suas músicas prediletas tocando no som do seu carro, é claro.
O som automotivo passa por diversos equipamentos chegar aos nossos ouvidos. Informar-se sobre as partes do conjunto de som automotivo é a maneira mais segura obter um som de qualidade, escolhendo equipamentos que vão durar e trazer bons momentos de lazer, tudo isso no seu carro.
A peça principal é o player do carro. No mercado, existem diversos modelos, alguns apenas para reproduzir CD's e outros que aceitam o formato mp3, wma e ainda possuem entrada USB para Pen drives, iPods, etc. Alguns modelos são tão sofisticados que tem até Bluetooth para você transferir suas músicas diretamente do seu celular para o som do seu carro.
Montando seu som automotivo
Imagine que seu carro agora é o palco do show de sua banda preferida. Feche os olhos e ouça com nitidez cada instrumento, sinta cada batida e a localização espacial de cada tipo de som. Desta forma que seu som deve ficar, reproduzindo com perfeição suas músicas para proporcionar prazer e uma experiencia real de apreciação do seu som.
No Som Automotivo, para a reprodução do som com qualidade e fidelidade, são utilizados vários tipos de alto-falantes e cada tipo tem suas características e funções:
FullRange: não é uma boa solução técnica, pois não existe falante que consiga reproduzir toda a faixa de frequência audível (20 a 20KHz) ao mesmo tempo devido à variação da excursão necessária para a reprodução de frequencias tão distintas. São fabricados em cones de papel com borda rígida e seu tamanho varia de 3" a 6". Também existem aqueles alto falantes com difusor de agudos, um cone menor no centro do falante com o objetivo de reproduzir melhor as altas frequências, mesmo assim esse difusor jamais substitui o tweeter.
Coaxial: composto por dois falantes em uma mesma carcaça reproduzindo graves (woofer) e agudos (tweeter), seu tamanho varia de 3 polegadas até 6x9 polegadas. Existem também coaxiais profissionais de 12" e 15", que possuem junto, um driver TI responsável por reforçar a reprodução dos sons médios e reproduzir toda a faixa de sons agudos.
Cornetas: é responsável pelo reforço das frequências médias, alguns drivers para corneta possuem o diafragma de titânio, excluindo a necessidade da utilização de tweeters neste conjunto.
Subwoofers: são alto falantes responsáveis por reproduzir sons graves abaixo de 100Hz. Seu diâmetro varia de 8" a 21". por movimentarem uma grande massa de ar, consomem muita energia e precisam de muita potência para reproduzir graves com qualidade.
Woofer: Ideal para a reprodução de graves e médio-graves, possui ênfase no grave de ataque, sendo mais eficiente e capaz de lançar o som com linearidade e impacto a distâncias maiores que o Subwoofer, portanto é muito utilizado em sistemas de trio elétrico, cujo objetivo principal é reproduzir o som fora do carro, sua única desvantagem é que o woofer não reproduz subgraves macios e gostosos de ouvir como os do Subwoofer.
MidBass: é responsável pela reprodução dos médios-graves, de 120Hz ~ 4,5KHz..
MidRange: é responsável pela reprodução dos médios, de 250Hz a 5KHz, confere mais qualidade ao reproduzir a voz humana preenchendo a lacuna da resposta de frequencia entre Subwoofer e Driver.
Tweeter: é responsável pela reprodução dos agudos de 2kHz a 20kHz.
Módulos Amplificadores
De forma geral, ele tem um cone, ou diafragma, da cesta, da suspensão e do tripé. A suspensão, ou envolvente, é uma aba de material flexível que permite movimentação ao cone e é anexada à estrutura de metal do condutor, chamado de cesta. O diafragma, geralmente feito de papel, plástico ou metal, é anexado na extremidade larga da suspensão. A extremidade estreita do cone é conectada ao espiral de voz. Já o espiral é fixado à cesta pelo tripé, um anel de material flexível. O tripé mantém o espiral na posição, mas permite que se mova livremente para frente e para trás, produzindo assim a vibração do ar e consequentemente, produz o som que ouvimos.
Amaciando Alto Falantes
Você sabia, que os alto falantes trabalham como um motor? A diferença está apenas no movimento, enquanto um motor elétrico convencional trabalha com o movimento giratório, o alto falante trabalha com o movimento "vai e vem" excurcionando o próprio cone para frente e para trás gerando a vibração do ar que produz o som em si.
É necessário amaciar um alto falante pois quando ele está novo sua centragem (componente que mantém o cone suspenso e a bobina no centro do GAP) ainda está rígida, e por isso perdem-se alguns decibéis de sensibilidade durante as primeiras horas de uso.
Certamente você já viu alto falantes da mesma marca e modelo, com a mesma caixa, alimentação e misteriosamente tocando diferente. É muito simples, quanto mais "macio" estiver o alto falante mais ele irá tocar.
Alguns alto falantes podem demorar até 200 horas para amaciar completamente em condições de uso normal, algo bem demorado e que pode deixar usuários aflitos e ansiosos para poder extrair toda a potência de seu equipamento.
Aqui vão algumas dicas para você que acabou de adquirir seu alto falante novinho e está louco para amacia-lo:
Não amacie seu alto falante na "porrada"
O conceito é simples, se a centragem ainda está rígida e o usuário aplica muita potência logo no início de sua vida útil, ela pode se romper com facilidade, portanto amacie gradativamente.
Um jeito rápido e seguro de amaciar um alto falante
Se você quer amaciar seu alto falante bem rápido, utilize frequencias subsônicas (10hz) que fazem o cone excurcionar suavemente percorrendo todo seu Xmax durante 12 horas seguidas. O mais interessante é que essa frequencia não produz som, então seu alto falante pode trabalhar por várias horas sem encomodar ninguém. É importante salientar que nessa frequencia não se pode aplicar muita potência, para você saber se está aplicando muita potência ou não, observe se o cone está percorrendo sua trajetória normalmente sem gerar ruídos ou apresentar sinais de excursões excessivas (quando o cone parece que vai pular fora ou se danificar).
Nota: Drivers e tweeters não precisam ser amaciados, apenas os alto falantes convencionais (woofers e subwoofers) possuem tal necessidade.
O Que são Distorções?
As distorções do som ou THD (Distorção harmônica total, ou DHT) é uma medida de distorção em porcentagem utilizada para medir ruídos originados em aparelhos de som. É um parâmetro importante para a escolha de amplificadores, pois ela pode determinar se a qualidade sonora do equipamento, no total, irá satisfazer os critérios de Alta Qualidade ou gerar uma reprodução desagradável, que pode causar estresse em vez de relaxar.
Como tudo isso funciona?
A medida da Potência Máxima de Saída (PMS) é intimamente ligada à THD. Essa medida nos equipamentos de áudio serve para dizer qual a maior potência alcançada sem que a distorção harmônica total (THD) ultrapasse 10% - quando o índice é menor do que este, podemos dizer que o equipamento é de Alta Fidelidade, pois esta dissonância é imperceptível para os ouvidos humanos.
O THD de um equipamento não reflete a presença de ruídos – presença de interferências nas faixas de frequências utilizadas que nada têm a ver com o conteúdo amplificado – mas sim, a presença de sinais que estão, de alguma forma, ligados à harmonia do som reproduzido.
Quanto menor o percentual de THD ou DHT, maior a chance de se aumentar o volume nas alturas e manter a fidelidade ao som original. Caso ele ultrapasse muito o 1%, provavelmente o resultado será uma distorção que além de não corresponder ao que foi originalmente gravado, pode causar fadiga auditiva e aumentar o estresse no trânsito.
Para garantir que o seu sistema irá funcionar perfeitamente, combine a potência do alto-falante com a do amplificador; se ele for muito mais potente que o alto-falante, irá queimar, e o oposto proporcionará um resultado de baixa qualidade. E descubra o nível de THD do seu amplificador, cuidando para que não ultrapasse os 10%. Neste caso, a possibilidade de que o alto-falante queime também é grande.
È ISSO AÍ!A GENTE SE ESFORÇOU E ESPERA TER AGRADADO.NÃO PODEMOS ESQUECER Q TUDO É LEGAL E É MANIFESTAÇÃO CULTURAL!SÓ QUE SEMPRE DEVEMOS RESPEITAR O PRÓXIMO E SABER ONDE COMEÇA E ACABA MEU LIMITE E O DELE.NO CASO DE SONS AUTOMOTIVOS,ISSO É ESSÊNCIAL!E NUNCA BEBER E DIRIGIR.CURTIR COM RESPONSA!!!!!!!!!!!!!ABRAÇOS A TODOS DO MUNDODEKIKA E DEIXE SUGESTÕES DE MATÉRIAS NO NOSSO E-MAIL. KINKINZINHA@HOTMAIL.COM
INFINITYSOM.COM.BR (FONTE)
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